terça-feira, 30 de agosto de 2016

Rudah dos Passos - o limpa tudo da Vacaria

Natural de lagoa vermelha – RS, aos 25 anos de idade, Rudah dos Passos é mais um fenômeno que sabe muito bem o que fazer com uma armada de oito metros, e vem colecionando muitos prêmios. Podemos citar inúmeras vitórias conquistadas em sua trajetória pelos rodeios, mas, em especial, algumas se destacam pela grandiosidade. Como por exemplo, no 31° Rodeio Internacional de Vacaria, que conquistou quatro prêmios. 

Venceu o Crioulaço, Taça RBS, Seleção de estados e disputa de duplas, força B, ganhando mais de R$ 30.000 no rodeio. Mais umas de suas conquistas foi o Crioulaço da ABCCC, em Santiago do boqueirão. Rudah também ganhou a taça em duplas valendo um carro no 1º Rodeio Internacional do CTG Gira Mundo na parceria de Gilson Santos. Não é preciso citar mais vitórias, pois apenas essas já justificam toda a sua grandiosidade no mundo do laço comprido. Mas como nada acontece por acaso e sabendo que todo mundo começa por baixo, queremos contar a história desse jovem laçador.


Tudo começou com sua pônei tubiana e com o incentivo de seu pai. E aos quatro anos, o talento já estava sendo despertado. A “tubi” mal sabia que o gurizinho que estava feliz pelo presente, se tornaria um dos braços mais firmes do Brasil. A sua rotina hoje em dia, já sem a Tubi, é de cuidar de seus animais e arrumar os laços – nada diferente para quem sabe que seu trabalho é laçar.
Recentemente, formou uma nova dupla com Gilson Santos, o que está rendendo em uma boa fase.

 “Um cara que todos os lançadores que estão começando, se espelham . E que vai acrescentar muito conhecimento a mim e para que tem sua história marcada no lombo dos cavalos”, destaca Rudah. O rodeio que mais gostou de ir e que recomenda á todos é o CLC Campo Grande - parque do peão no Mato Grosso.

 Diz admirar vários narradores porque segundo ele, hoje em dia, esses profissionais estão em um nível muito alto, mas cita Alessandro Muliterno, de sua cidade, por admirar bastante. Ele ainda diz não treinar com frequência. “Meus treinos são variados, não treino muito na verdade, senão desgasto muito minha égua, braço e laço. Tudo em dose muito elevada é ruim, então não treino muito”.

Segundo Rudah o que não pode faltar em um laçador é a humildade, acima de tudo. “A dica que deixo é ter humildade e esforço pra crescer no laço”. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Duzinho Biazon – o pequeno grande fenômeno


Nascido em 16/03/2005, natural de Itatinga – SP, e com apenas 11 anos, Duzinho Biazon Silvestre vem dando o que falar no mundo do laço comprido. O menino tem talento de sobra e quem vê laçando, fica boquiaberto. Mesmo ainda sendo um menino, já divide finais ao lado de grandes nomes do laço. No entanto, a história não é de hoje, pois com 3 anos ele já sabia o que queria: laçar! E tudo começou exatamente com essa idade e com o grande incentivo de seus pais. “Uma vitória que não me sai da memória foi o Imperador do laço em Jataí- GO, pois é um rodeio consagrado e pude laçar com grandes laçadores”. Diz admirar muito como laçadores Gustavo Sartorelli e Pedro Luiz – SP, e como narradores Fabinho Lopes e Miguel Pereira – SC.

Sua rotina não é muito diferente de um menino de 11 anos, que vai para a escola pela manhã todos os dias da semana, aliás, a única diferença de outras crianças dessa idade é que ele leva muito a sério seus treinos durante os dias de folga dos rodeios e a vaca parada e a mecânica se tornam suas fiéis companheiras. “Já ganhei 7 motos, 1 carro, 2 trator e fora premiação em dinheiro”.

Seus companheiros de laço nos rodeios são Pedro Luiz e fora do estado de SP, laça com Gustavo Sartorelli e Eder Barbosa. E realmente, esses grandes laçadores ficam ainda mais fortes laçando com esse fenômeno, que sabe o que faz. “Para mim essa tal fama é tudo normal. Eu convivo com grandes laçadores e me espelho neles. Não me considero melhor que ninguém, mas levo a sério, porque gosto muito de laço”.

Duzinho está aí para mostrar que tamanho não é documento pra nada e que ele sabe o que faz no lombo de um cavalo e com uma armada de oito metros. Para terem uma noção do talento desse pequeno grande fenômeno, ele já acumulou R$ 80.000 em prêmios de janeiro pra cá.
Por onde passa deixa sua marca de um futuro Thaian De ávila, ou Alan Soares. Vitórias para “gente grande”, ele se consagrou campeão, como no Duelo Ricardo Kuczera, quando ganhou com três vidas o individual, no Gira Mundo venceu as equipes e uma raspada, no CLC ganhou a Taça Ouro e o individual Milionário, e recentemente , ganhou o Imperador do Laço, em Jatai/GO, valendo um trator, chegando no racha com três vidas, e ganhando três partes.

Parabéns, Duzinho!
Duzinho Biazon


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

E vem chegando o Esquenta Braço do PTG Regalo Campeiro, em Venâncio Aires, na pista Machry! 💪🐂🐎
Acontecerá nos dias 13 e 14 de agosto. E para homenagear os pais, terá o Duelo dos Pais! Sem esquecer das prendas que fazem dos nossos rodeios ainda mais bonito, terá o Duelo das Prendas. É uma festa pra todo mundo laçar e se divertir. Confira a programação completa e não perca!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

"Da Carlota para o Mundo" Mateus Santos - terceiro lugar no Camaro

É fato que quando um laçador é “famoso” ou “fenômeno” como muitos dizem, de longe se ouve o nome e já se sabe quem é. Temos fortes laçadores reconhecidos por todo Brasil, mas também temos aqueles, que são considerados como um dos melhores laçadores do País, porém, por não irem a todos os rodeios fora e os rodeios grandes, acabam não tendo toda essa visibilidade que muitos têm.

 E o nosso blog tem exatamente essa função: conhecer e contar histórias de todos os laçadores e narradores do Brasil. Aos poucos vamos contando a história de cada um, e hoje, vamos contar a história de Mateus Santos, de Santa Cruz do Sul. Para quem nunca ouviu falar ou não faz ideia de quem seja, explicamos melhor: ficou em terceiro lugar no rodeio do Camaro, levando boa parte do tão almejado prêmio, então, permita-me apresentar esse fenômeno.

Como já deu pra perceber que ele não brinca na hora de colocar a armada tramada e cerrada, ao lado de Ricardo Severo, também de Santa Cruz do Sul, são considerados como uma das melhores duplas do Brasil. A diferença é que ele prefere ir aos rodeios “da vorta”, como ele mesmo nos contou.  
Com 6 ou 7 anos começou a trilhar sua história no laço comprido, na vaca mecânica e nos torneio da volta. O incentivo de seu pai e tios, que sempre participaram de rodeios, foi fundamental na concretização desse fenômeno de hoje em dia.

Aos 23 anos, o jovem que como muitos dizem “da Carlota para o mundo”, leva uma vida simples e humilde. Sua rotina é fazer o que gosta, sempre na lida. Seu trabalho é com compra e venda de gado, então sempre esta na função de cuidar de seus animais.
Diz admirar muito como narrador, seu pai Téo Santos, porque sempre faz o rodeio andar e por ser seu maior incentivador.  Segundo ele, não tem como admirar apenas um laçador, pois muitos são admirados.
Apesar de não sair muito para rodeios pra fora, ele cita algumas vitórias que teve em rodeios grandes. “Em Buritis – MG, ganhei o individual, Coronel Vivida – PR repartimos a Camionete e ganhei uma laçada individual, Gira mundo – Santa Cruz repartimos o Camaro, dupla força A e laçada da marca, e em Cachoeira do Sul ganhei uma laçada da marca individual. Citei essas, mas todas são marcantes, desde o esquenta braço até os prêmios mais almejados, porque ganhar é sempre marcante”.

Mateus também conta sobre a final do Camaro, já que estavam as melhores duplas do Brasil, e ele e Ricardo ficaram com o terceiro lugar. “Ali o coração já não batia mais, corcoviava hehe. Quando chegamos nas dez duplas comecei a ficar mais tranquilo, já tínhamos uma parte do prêmio, depois em cinco repartimos mais um tanto e nas últimas três repartimos o restante”.

 Considerando que um top no laço de seu parceiro tirou a chance do título. “Sabia que seria muito difícil ganhar e por uma fatalidade não conseguimos, mas quando laçava e o povo aplaudia, me arrepiava. Essa com certeza foi a mais emocionante final que participei. Me senti de dever cumprido em chegar numa final como essa na minha cidade”.

Ele relata que fica feliz em saber que está entre as melhores duplas e diz que toda dupla deve ter confiança um no outro, sair laçar e deixar que seu parceiro faça a parte dele.

Falando sobre sua dupla com Ricardo Severo, ele conta um pouco sobre essa grande amizade e parceria que não é de hoje. “Nossa amizade vem de anos, se não me engano, é do tempo da pré-escola. Começamos a estudar juntos com 5 anos, e sempre fomos amigos. Começamos a laçar juntos com 10 anos por incentivo do meu pai que nos levava para os rodeios”.


Revelou também uma curiosidade sobre ele. “Não treino, acho que se treinasse poderíamos ir bem além do que já fomos. Fiquei 15 dias sem treinar até o rodeio do Camaro. Agora que comprei uma vaca mecânica e uma parada pra laçar. Na próxima temporada vamos estar mais preparados”.