segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Cássio Pianaro é eleito o melhor laçador de 2017

Foi realizada pelo Blog Entre os Tentos, entre os dias 11 a 18 de dezembro, uma votação para eleger o melhor laçador do ano. Cada emoji do facebook representava um laçador, e o voto só era válido ao reagir com o devido emoji. Participaram da votação Thaian de Ávila, Cássio Pianaro, Silvio Duarte Neto, Alan Soares e Lucas Forgiarini. A disputa foi encerrada hoje as 14h00 da tarde, tendo até este horário mais de 1,7 mil votos. O grande vencedor, com 588 votos até a votação ter sido encerrada foi Cássio Pianaro, do Paraná. Em segundo lugar ficou Thaian de Ávila, em uma disputa muito apertada, ficando com 580 votos. Agradecemos a todos que votaram e parabenizamos o Cássio e também o Thaian!



Agradecer a todos que votaram e dizer que foi um ano de algumas conquistas especiais pra mim estou feliz com essa vitória onde estava concorrendo com 4 feras do laço (Cássio Pianaro – melhor laçador de 2017) 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Thaian de Ávila: arte e domínio de laçar

Ele tem 25 anos de idade e uma história intensa e bonita no laço comprido. Já perdeu as contas de quantos prêmios de grande valor conquistou praticando esse esporte e é considerado como um dos melhores laçadores do Brasil. Estamos falando do fenômeno Thaian de Ávila. Em uma entrevista curiosa e emocionante para o Entre os Tentos, o jovem laçador abriu seu coração por sua paixão pelo laço e mostrou seu orgulho pelo seu pai, Jair de Ávila.

Confira:

Blog: Com quantos anos começou a laçar e quem te motivou? Teve alguém que te deu incentivo ou pegou gosto pela coisa por ti mesmo?

Thaian: Quem sempre me incentivou foi meu pai. Bem certo quando comecei eu não sei, mas com dois anos de idade ganhei meu primeiro troféu na vaca parada.

Blog: Tua profissão é os rodeios. Pode nos contar como é tua rotina?

Thaian: A minha rotina é viajando muito. Praticamente quase todo final de semana em rodeio. Chego domingo de noite em casa, ás vezes, na segunda, e sempre na quinta estou viajando de novo. Eu tenho um sítio então meu trabalho é cuidar dos meus animais, do daqui de casa e viajar para os rodeios.

Blog: Quais são os pontos positivos e negativos dessa profissão?

Thaian: Os positivos é que a gente viaja muito e conhece bastante lugares novos. Os negativos é que, ás vezes, cansa um pouco e bate uma saudade de estar em casa, mas assim que chego em casa já estou com vontade de ir de novo.

Blog: O laço comprido já te deu prêmios muito importantes e te colocou lá no topo como um grande laçador. O que o laço representa na tua vida hoje? Nunca pensou em abandonar por algum motivo?

Thaian: Laço pra mim é minha vida. Da pra ser dizer que sou um viciado em laçar (risos), não me imagino fazendo outra coisa que não seja laçar.

Blog: Sei o que aconteceu com teu pai. Gostaria de falar sobre ele? Do orgulho que tu tem por ele. Do que ele te ensinou.

Thaian: Meu pai foi meu maior exemplo. Para mim e para muita gente. Ele ensinou muitos a laçar. Foi um grande laçador e uma grande pessoa. Meu pai foi meu melhor amigo!

Blog: Falando sobre a final do Camaro. Eu e toda aquela multidão ficou arrepiada com aquela final, principalmente quando ficaram 10 duplas e depois 3. O que passou pela tua cabeça naquela hora que foi chegando cada vez mais perto de colocar a mão na chave do carro? Eram duplas muito fortes. Mesmo sabendo que tu e Alan são grandes laçadores, chegou a pensar que não venceriam?

Thaian: Não é fácil, pois ali estavam as melhores duplas do Brasil e uma das melhores premiações do país. Pensar que nós não íamos vencer não me passou pela minha cabeça. Naquele momento só pensava na vitória. Segui confiante, acreditando que ia dar certo.

Blog: Aquela final gerou e ainda gera muita polêmica. Alguns falam que não repartiram, que vocês não quiserem repartir e continuaram laçando, outros dizem que repartiram sim. O que realmente aconteceu?

Thaian: Nós dividimos. E em duas duplas dividimos todo o resto e disputamos o título. Dividimos antes e o restante em duas.

Blog: Qual o segredo para essa dupla com o Alan dar tão certo e resultar em muitas vitórias?

Thaian: Acho que é porque entre nós dois não tem cobrança. Sempre um ajudando o outro e quando acontece de algum errar o outro não cobra e da força, porque sempre tem mais. Rodeios tem todo final de semana. Ás vezes quando erramos alguém pergunta quem errou e nós sempre dizemos “Nós perdemos”, porque na verdade quando um erra é os dois que perdem.

Blog: Vocês laçam juntos há 11 anos. Como começou essa parceria?

Thaian: Foi nós dois mesmo. Nós já se conhecia e certa vez em Porto Alegre a gente tava laçando vaca parada no acampamento e meu pai olhou pro Alan e disse “Ei Alan, tá na hora de vocês dois laçarem juntos”. Laçava eu e meu pai e ele e o pai dele, então combinamos de no próximo final de semana laçar juntos e dividimos um carro no rodeio de Osório.

 Texto: Caroline Silva

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Cássio Pianaro – recorde em boi mocho

         Quem vem se destacando ainda mais no laço comprido é Cássio Pianaro, de Campo Largo – PR. O jovem de 20 anos, além de laçador, é estudante de farmácia e nos contou um pouco de sua trajetória no esporte classe A do Brasil. Tudo começou com cinco anos, com incentivo do tio Paulo Pianaro e de amigos do CTG, que o levavam a rodeios. “Na minha casa tem uma cancha de laço há mais de 20 anos, onde tem treinos e torneios, o que facilitou minha prática e gosto pelo esporte. Meus pais não laçam, mas sempre apoiaram”, conta.

                A primeira vitória no laço veio com seis anos, na modalidade piá, em Fazenda Rio Grande – PR. Cássio fala com carinho sobre os cavalos mais especiais que já teve. “Tive quando criança uma égua Apalosa, que foi onde joguei as primeiras armadas, depois tive outros cavalos também e hoje estou com a égua tordilha que bastante gente conhece essa que já tenho há 10 anos e é a preferida porque conquistei variados títulos nela”.

                Os melhores rodeios que já foi foram CLC, Antônio Prado – RS e Os Praianos – SC. Os rodeios que ainda pretende ir é Poconé – MT e Santiago do Boqueirão – RS. O laçador que ele admira é Gilmar Santos, e como narrador Fabinho Lopes. E não há como não mencionar a vitória que o deu ainda mais destaque no laço comprido, recentemente. Cássio jogou 116 armadas consecutivas sem errar no boi mocho, em Cruzeiro do Iguaçu – PR. “Nunca pensei que chegaria a ficar entre os melhores, mas a dedicação me levou a isso, e que essa fase continue por um bom tempo”, comenta.

                Os treinos do jovem são duas vezes por semana, já se preparando para o rodeio do final de semana. Fora isso está sempre ajudando os pais. E como todo laçador, Cássio também vê pontos positivos e negativos nos rodeios. “Pontos positivos é que as premiações estão cada vez melhores e estão pensando o lado do laçador, e os pontos negativos seriam o horário de término no domingo”. Para ele o foco agora é terminar a faculdade de farmácia e marcar o nome na história do laço.

Primeiro lugar acreditar que você consegue e ter humildade para fazer o seu melhor a cada dia (Cássio Pianaro)
Texto: Caroline Silva
Foto: Arquivo Pessoal



            

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Érika, Stephanie e Maria Eduarda são as Estrelas do Laço 2017

Acorreu neste último final de semana, durante os dias 20, 21 e 22, o primeiro rodeio das mulheres – estrelas do laço, em Cachoeira do Sul – RS. O evento foi promovido pela laçadora cachoeirense Leidy Festinally, e reuniu competidoras vindas de vários Estados do Brasil como Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, e até do Paraguai.
O título mais cobiçado do rodeio, o Estrela do Laço, teve como prêmio um reboque 0 km que foi conquistado por Érika Moraes, de Candelária – RS, Stephanie Silva, de Mato Grosso do Sul, e Maria Eduarda Krever, de Triunfo – RS. O blog Entre os Tentos conversou com as três campeãs sobre essa vitória. Confira abaixo o que elas nos contaram:

Érika Moraes:
Treino geralmente uma vez por semana na vaca mecânica, na semana do rodeio a ideia era treinar todos os dias pra estar bem preparada, mas pegamos uma semana de chuva, então treinei só nos dias que a chuva deu trégua. Ainda não sei explicar direito qual a sensação, mas estou muito feliz, era um prêmio que eu queria muito e estar entre as três ganhadoras sabendo que lá estavam as melhores do Brasil é muito gratificante. Meus pais, tem grande parcela nessa conquista, estão sempre me apoiando e meu pai é meu maior professor no laço, sempre que preciso está corrigindo meus erros e dando "puxões de orelha", também queria agradecer o Daniel Jappe que me patrocinou e confiou em mim. Sou nova ainda, tenho muito o que lutar pela frente, mas nunca desisti de um sonho por achar que não tenho capacidade ou algo do tipo, sempre lutei pelo meus sonhos porque sei que pra quem acredita nada é impossível, o mais importante é ser humilde e nunca esquecer que tudo começa de baixo e é preciso muita luta para chegar no topo.

Sthepanie Silva:
Minha preparação foi uma semana antes do rodeio, treinei uma semana antes do evento.
Minha vontade de participar surgiu dois meses antes do rodeio, mais só consegui a certeza um mês antes.
Foi muito emocionante, me preparei muito para esse rodeio, fiquei muito calma na disputa e me concentrei bastante na hora de laçar, depois que ganhei vi que não só eu mais outras podem consegui ganhar, fiquei muito feliz de levar esse titulo para Mato Grosso Do Sul.
Agradeço a meu pai que me levou e me ajudo, minha mãe que estava na torcida e me ajudo também, minha amiga que veio junto comigo para laçar também e um profissional do laço que mora em Campo Grande que ajudou  nos treinos.

Maria Eduarda Krever:
Durante a semana eu treino só nas quartas quando da, não é sempre, mas todo final de semana vou a rodeio então isso me ajuda muito.
Logo que fiquei sabendo eu já sabia que iria ao rodeio das mulheres.
Esse título foi muito importante para mim, não tenho palavras para descrever, no meio de tantas prendas que admiro muito, foi uma honra.
Só tenho a agradecer primeiramente a Deus e a minha família que sempre me ajuda e me apoia. Nada é impossível, sempre corra atrás do seus sonhos e desistir já mais.



Texto: Caroline Silva

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Marcos Medeiros Narrador: acredito que as palavras chaves para o sucesso são humildade e persistência

Em nosso blog todos tem espaço. Já contamos histórias de grandes nomes da narração, do Rio Grande do Sul e de outros Estados, mas vale também aquele espaço para os novos talentos que estão surgindo nas gabines de narração. Afinal, o sonho é o mesmo para cada um: se tornar narrador profissional. Para uns é um sonho perto de se tornar realidade, para outros, é preciso “soar” mais. E foi com esse desejo que, aos 12 anos, Marcos Medeiros, mais conhecido como gaita/gaiteiro, natural de São Francisco de Assis – RS, começou na narração, mesmo que ainda de brincadeira.

“Na vaca parada, eu imitava o Iran Bueno Luiz, cara que faz um dos maiores rodeios da 10° RT e me contratou agora pra narrar o dele. Na época tinha dois narradores lá na volta: os dois caras que me deram a oportunidade e me ajudaram a chegar onde estou hoje: Marcio Bataglin e Paulinho Ferreira. Então quando ganhei a oportunidade, da brincadeira de imitar eu criei minha própria identidade e fui indo”, conta.

Passado as narrações por diversão e brincadeira, era hora de ir atrás do sonho de se tornar narrador profissional. Mesmo com toda a preparação, Marcos reprovou duas vezes, mas nada fez o desistir do sonho. “A gente sabe o tanto difícil que é conseguir se credenciar junto ao departamento de narradores do MTG. Me preparei, estudei, mas não foi suficiente. O que não me fez desistir é que mesmo sem o credenciamento os patrões ainda acreditavam em mim e me procuravam. Então em 2016 me preparei mais ainda fui lá e passei”.

Para ele a meta é sempre levar emoção ao rodeio com simplicidade e humildade. “É sim uma responsabilidade enorme. Mas tento agradar o patrão, todos os competidores e ainda os espectadores que vem para assistir”. Marcos ainda confessa que desde pequeno sempre foi muito tímido, tanto para subir no palco com sua gaitinha quanto para narrar na gabine. “Então com o tempo, com o compromisso fui perdendo o medo e hoje já me sinto em casa quando to lá em cima na gabine de narração”.

Ele menciona alguns nomes da narração que admira e que deram aquele “empurrãozinho” para conseguir se tornar profissional. “O mestre professor Sr Téo Santos e o Marcio Bataglin ue me entregou o microfone pela primeira vez na vida. Quero citar aqui também o Tiago Baggiotto, jerônimo  Salgueiro, Marcos Rumpel, Fernando Flores e o Neco. Caras que sempre deram oportunidades quando precisei”.

Hoje, Marcos já está com a agenda cheia até o inverno de 2018, mas ainda segue com o
bjetivos maiores para a profissão. “Tenho sonhos sim de todo narrador que é narrar fora do Estado, narrar a Vacaria, o CLC, Minuano, mas sigo sempre com os pés no chão”.

Hoje dou oportunidade pra quem está começando e pra quem sonha em estar aqui. Meu conselho pra quem tem esse sonho é que nunca desista! Realmente não é fácil, assim como nada na vida vem de bandeja se tu não correr atrás! Acredito que as palavras chave para o sucesso são humildade e persistência! Um beijo no coração de todos! Valeu Carol! Mais sucesso ainda pra ti no blog porque tu merece! (Marcos Medeiros)


Texto: Caroline Silva

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Joao Pedro Brunetto – o Rei do Mocho

Ele é de Lajeado – RS, mais conhecido como JP, Joao Pedro Brunetto é daqueles que nasceram com o espírito de bom laçador. É, isso porque laçar boi mocho não é pra qualquer um, ainda mais quando os terneiros são pequenos e ligeiros. E JP que o diga. No último final de semana, no 2° Rodeio Crioulo do PTG Manotaço, em Vera Cruz – RS, ele foi um dos três campeões da laçada mais importante do rodeio: o rei do mocho. “Eu fui somente para essa prova, onde treinei bastante em gado mocho. Mas as laçada em mocho sempre é um detalhe onde sai o campeão, gado apresentava bastante dificuldade pelo tamanho que os terneiros tinham. Mas isso não tirou o brilho da prova. Fiquei muito feliz com o título e vou guardar ele com carinho. Esse título veio com bastante treino e um pouco de sorte, onde Deus me iluminou”, comenta.

A história de Brunetto no laço começou ainda criança, com oito anos, por incentivo do seu pai. “Meu pai foi meu maior incentivador, ele que é um grande tradicionalista e foi nele que me espelhei e comecei a laçar”. E olha que o pai dele estava certo, né? Hoje com 23 anos, ele acumula vários títulos, inclusive campeão da Vacaria, onde levou uma camionete fiat strada pra casa.
Quando questionado sobre o cavalo mais especial que já teve, ele responde com confiança: “nesse caso tenho um carinho por todos meus animais, e não tenho preferência por nenhum, no que eu for sei que to bem a cavalo”. 
JP diz admirar como narradores Papapa, Tiago Baggiotto, Duda Bartz, Neco e Fernando Flores. Já como laçador, apesar de saber que hoje o nível de laço esta muito alto, diz admirar vários, mas não deixa de citar Alan Soares e Thaian de Ávila, que estão no topo. Como laçadora, ele menciona Ariane Soares.

Durante a semana, a rotina é pesada. Joao Pedro é gerente operacional da empresa Brunetto Transportes, mas nada que impeça de treinar no gado ou na vaca mecânica, em sua pista de laço. Os planos para o futuro é continuar na empresa crescendo junto com o irmão. “Laçar levo como um esporte e lazer, mas quero  continuar treinando e conseguir conquistar outros títulos, pois isso é uma honra pra mim”.

 Temos que acreditar nos nossos sonhos, fé em Deus, determinação e treinar bastante, sempre mantendo a humildade para poder evoluir e aprender com os outros. (Joao Pedro Brunetto)

Texto: Caroline Silva

Foto: Arquivo pessoal 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Kaua Boeno – o pequeno grande fenômeno do RS

Filho de Adroaldo Boeno e Carine Martins, Kaua Boeno já é um pequeno grande laçador. Com apenas 12 anos de idade, ele mostra que não existe idade certa para fazer o que se gosta, e já acumula mais de 700 títulos e mais de 1000 troféus.  Natural e morador de Cruz Alta – RS, o garoto leva uma rotina “normal” como qualquer menino da sua idade. Cursando o 7º ano do ensino fundamental, ele já sonha em ser médico veterinário, no futuro.

Sua trajetória no laço comprido começou com apenas três anos, na vaca parada. Aos cinco, já conquistou seu primeiro título, levando para casa uma vaca gorda. Kaua menciona o seu cavalo rosilho como o mais especial, e foi com ele que conquistou muitas vitórias no laço, mas infelizmente, há dois anos o cavalo morreu.

Impossível não lembrar com carinho do seu primeiro título na Fecars, em Canoas, com apenas cinco anos. “Nunca vou esquecer”, destaca. A final mais difícil citada por ele foi no Rei do Laço 2017, com 60 voltas, que acabou as três horas da manhã da segunda-feira.

Os seus treinos tem dias certos: todas quartas e quintas feiras, na moto vaca. Atualmente firma dupla com André Machado (Beiço), o qual ele diz admirar como laçador. Kaua também menciona Ariane Soares como uma laçadora que admira, e como narrador ele cita Neco Martins.

Primeiramente ter fé, persistência e muito foco. Determinação e amar o que faz, pois terão dias difíceis, mas o principal é nunca desistir. Quando ama o que se faz, todos os obstáculos são vencidos. Nunca esquecer de ter bondade, pois o retorno vem de Deus. (Kaua Boeno)

Texto: Caroline Silva

Foto: arquivo pessoal 

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Kesley Caçapava – bi campeão do imperador de Jatai

Ele é lá de Campo Grande – MS, tem só 21 anos de idade, mas uma grande história no laço comprido. Estou falando de nada mais, nada menos, que Kesley Caçapava.  O caminho no laço começou com seis anos, ainda pequeno, na fazenda em que morava. Influenciado por Reginaldo Buguinho e com a ajuda do seu pai, Ednilson Alves Rozo. Impossível não citar o seu primeiro cavalo, o Tango – que o fez campeão quatro vezes na Copa do Laço, quando ainda era criança.

Entre suas várias vitórias no laço comprido, ele não deixa de citar as mais marcantes, como finalista do Camaro, no Gira Mundo, Bi campeão do imperador de Jatai- GO, e campeão do segundo brasileirão. Os rodeios que Kesley ainda pretende ir é no Os Praianos e a prova do ouro, em  Poconé - MT .

A sua rotina quando esta fora dos rodeios é em casa mexendo com os laços e treinando duas vezes por semana, jogando de 15 a 20 armadas. Sobre seus planos para o futuro ele diz pensar na família. “Construir uma família, mantê-la estruturada e dar os mesmos ensinamentos meus aos meus filhos”. O rapaz diz admirar vários laçadores, mas leva como exemplo Reginaldo  Buguinho, como laçadora, Ariane Soares, e como narrador, Fabinho Lopes, de São Paulo. Atualmente, seu parceiro de dupla é Juliano Souza.

Para Kesley, há pontos positivos e negativos nos rodeios. “Os pontos positivos são premiações boas e boa estrutura; os pontos negativos são desorganização de planejamentos e falta de gados alinhados nos rodeios”.

 Primeiramente ter fé e acreditar que é capaz, e se dedicar e nunca desistir de ser um profissional.(Kesley Caçapava)

Texto: Caroline Silva 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Ivo Neto – O vacariano campeão da Vacaria

A história no laço comprido deste jovem laçador de 27 anos começou ainda pequeno, com cinco anos de idade. Ivo Neto, natural de Vacaria – RS, não esconde o orgulho de o laço fazer parte da tradição de sua família. No inicio, laçava em casa, com o incentivo de Nicolau Bueno. Os cavalos que tem como mais especiais é a égua rosilha e o seu fiel companheiro, o Branco, que há seis anos o acompanha pelos rodeios do Brasil.

Os rodeios que ele cita serem os melhores que já foi foram da Vacaria, San Rafael – Coronel Vivida, e gostaria de participar  do rodeio do Conesul, em Santa Maria. Para ele, o melhor narrador de rodeios é Eduardo Bartz (Duda), como laçadores Alan e Thaian, pois fazem 11 anos que se mantém como os melhores, e prenda ele destaca Ariane Soares.

“Todas as vitórias são marcantes, mas ser capitão da seleção do Rio Grande do Sul, no rodeio Internacional da Vacaria, e sai campeão após seis anos, é uma emoção indescritível”, destaca. A rotina de Ivo é treinar sempre que possível no gado e ir todos os dias para o sítio. Ele diz que irá continuar se dedicando ao máximo e tentar evoluir sempre.
Como ponto negativo dos rodeios do Sul o rapaz diz é a raia curta. “Acredito que tenha outras maneiras de terminar o evento, como gado xucro e mocho”.


Lace o mais sério possível, pois ninguém vai lembrar de quem botou bem e sim de quem foi campeão (Ivo Neto) 
Texto: Caroline Silva 

domingo, 25 de junho de 2017

Pompilio Ramos – o braço de ouro do Brasil

Filho da dona Juliana e do seu Edilson, aos 15 anos de idade, Pompilio Ramos, de São Mateus do Sul – PR, vem dando o que falar pelas pistas de rodeios do Brasil. Ele mostra que tamanho e idade não importam em nada, e compete de igual para igual com os braços mais firmes do país. Tudo começou já com quatro anos de idade, por incentivo da família. O menino não deixa de mencionar a sua égua Vanderléia, que é a mais especial que já passou por seus arreios, e que segue com ele.

Entre as vitórias marcantes ele destaca os títulos de braço de ouro e diamante do Brasil. Mas tem muito mais por aí, pois há alguns dias atrás, o menino foi campeão do laço Milionário, no Brasileirão de Laço Comprido, em Campo Grande – um dos rodeios mais desejados do Brasil. Sendo a segunda vez, consecutiva, que ele ficou finalista da laçada milionária. “É uma grande satisfação ganhar no meio de tantas feras do laço”, comenta Pompilio,

Durante a semana, ele cumpre com sua obrigação: vai para a escola todos os dias, e já pensando no rodeio do final de semana. O menino diz que não costuma treinar muito, mas sempre que pode dá uma calibrada no braço. O narrador que admira é Marco Antônio, de Porto Alegre, como laçador ele menciona Joao Maik e laçadora Larissa Cardinal.


Tem que se dedicar, mas tem que vir pro mundo do laço para fazer a diferença e não para ser mais um(Pompilio Ramos) 

Por: Caroline Silva 

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Saiba quem foram os campeões do 5º Brasileirão de laço Comprido

Campeoes da Camionete 
Mais uma edição do Brasileirão de laço chegou ao fim, e essa ficou marcada como o maior de todos. O rodeio foi transmitido ao vivo pelo Canal do Laço, que ainda é possível assistir pelo link clicando aqui

Mais uma vez, o parque do peão se transformou no “palco” mais desejado pelos laçadores, onde os braços mais firmes do Brasil estiveram disputando.  No laço individual Milionário foram 127 inscrições. O gado era de alta qualidade, mas também de muita dificuldade para os laçadores.
Resultados:

Na disputa mais importante e desejada do evento, a premiação foi uma camionete S 10 0KM, tendo como vencedores Genaurinho Cortes e Thaian de Avila – Alan Soares e Thaian de Avila – Ivan Barbosa e Luis Henrique - Tiago Cardinal e Reginaldo Buguinho.

No individual Milionário se consagraram campeões Pompilho Ramos – Manoel Viegas – Rudah dos Passos e Toral Jr.

Já no prenda, Rainha do Laço, quem venceu foi Ariane Soares, com três vidas, parando com mais duas competidoras, Isabela e Larissa Cardinal.

No laço quinteto equipe campeã da Taça de Ouro foram Cocô Leite, Marcelo Bertiol, Vinicius Leite, João Cateto e João Carlos.

Taça de Prata os vencedores foram Stive Lazarotto, Jhon Correia, Amanda Rossa, Guilherme Vidolin e Passarinho.

No laço seleção os campeões e donos do cinturão 2017, foram do estado do Mato Grosso, com Ricardo Aguirre, Pablo Caloi, Genaurinho Cortes, Gregory Lucietti e Zé Caloi. O Estado de Santa Catarina ficou com o segundo lugar.
Campeoes Laço Seleçao Mato Grosso



sexta-feira, 2 de junho de 2017

Vem aí o 5º Brasileirão de Laço Comprido 2017

Mais uma edição de Circuito de Laço Comprido (CLC) se aproxima. De 10 a 19 de junho de 2017, em Campo Grande – Mato Grosso do Sul, o Brasil vai parar. Isso porque é a maior estrutura metálica do país, onde reúne os melhores laçadores e narradores de todas as partes. Estar no Brasileirão de Laço Comprido é um desejo de muitos.

Em uma arena com 15.000 metros quadrados de cobertura irá realizar-se o 5º Campeonato Brasileiro de Laço Comprido. No somatório das competições serão mais de R$ 250,000 reais em prêmios, que vai reunir seleções estaduais de laçadores, em uma espécie de Copa do Mundo da modalidade.
Segundo o diretor de esportes do CLC, Albedes Silva Rocha Jr, estima-se que mais de 40 mil pessoas compareçam no parque entre os 10 dias de rodeio. 

 Ele também conta que já são 12 estados confirmados. As atrações ficam por conta dos shows com a dupla Pedro Paulo e Alex, o cantor Manutti, e entre outras. O Parque do Peão, onde acontece o evento, é considerado o principal palco coberto de laço comprido do Brasil.


Mais informações pelo fone (67) – 3001-9100

terça-feira, 16 de maio de 2017

Rafael Calegari - campeão da América

Há exatamente 15 dias, Rafael Calegari, natural de Florianópolis – SC realizou seu grande sonho: se consagrou um dos campeões do Rodeio Internacional do CTG Os praianos, em São José – SC. Ele que começou a laçar com sete anos, por influência de seu pai, hoje é Engenheiro Civil, e um eterno apaixonado pelo laço comprido. Rafael relembra dos cavalos que foram especiais para ele, como o cavalo gateado que o ensinou tudo o que sabe, mas que já se foi, e também a égua rosilha, que era sua fiel companheira. “Ela me acompanhou durante sete anos nas pistas de rodeio, mas hoje ela esta solta no campo”, diz.

Ele diz que o rodeio do caminhão, realizado pelo CTG Os praianos, foi o melhor em que já esteve presente. O que ele ainda pretende ir é em rodeio em Jatai. “Não tive a oportunidade de ir ainda, mas quero conhecer essa baita festa”, afirma. Quem ele admira na narração é o narrador Gilberto Guazelli, o Papapa, do Rio Grande do Sul. “A  mais de 20 anos narrando e sendo sempre um dos melhores”. Como laçador, ele cita Sebastião de Moraes, de São José – SC. “Tive a honra de laçar dois anos com ele e aprendi muito do que sei com ele”. A prenda que ele diz tirar o chapéu por sua habilidade no laço é Ariane Soares, do RS.

Como sua vitória mais marcante, ele não esconde a alegria e orgulho em citar a laçada principal do rodeio, no laço dupla internacional, que ao lado de Ivo Neto saíram campões, no CTG Os praianos. Planos para o futuro ele tem, e diz que quer continuar batalhando e conhecendo os rodeios de todo o Brasil e continuar laçando com seu parceiro de dupla, Ivo neto.

Os pontos negativos que Rafael vê nos rodeios são em relação as laçadas. “Em Santa Catarina acho errado as laçadas por pelotões, e acho que deveria acabar. No Rio Grande do Sul, não acho certo o encurtamento de raias nas laçadas dos principais rodeios. É só ter planejamento que tudo sai corretamente”, avalia.


Sempre acreditar, sempre treinar para ser um grande laçador, não desistir, não querer ser melhor que ninguém e sempre querer ganhar de si mesmo. Pois o seu maior rival é você mesmo. (Rafael Calegari)

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Para o dia das mães, entrevista com Tuca Soares




Que Tuca Soares é mãe de Ariane e Alan Soares todo mundo sabe, mas será que todos sabem que ela é uma mãe muito orgulhosa e babona dos filhos que tem? Nos dias que antecedem o dia das mães, hoje a nossa entrevistada é Tuca Soares. Ela conta que sempre foi apaixonada por rodeio e seu sonho era que o Alan também gostasse e viesse a participar. “Então ele foi crescendo e tomando gosto pelos cavalos e laço”. 


Ela também conta que sempre o incentivou e fazia ele atirar 100 armadas por dia na vaca parada. “Se errasse muitas atirava mais 50, acho que fui cruel, mas valeu a pena. Hoje é um dos melhores do Brasil”, conta ela. Quando questionada se teve medo do Alan começar a laçar ainda pequeno, ela afirma que não. “Nunca tive medo de nada. Ele sempre montou bem. Dominava bem os cavalos e o laço”.


Tuca cita duas vitórias do filho que mais a marcaram, como ser campeão da Vacaria, em 2010, e a conquista do Camaro, em 2016. “Todas conquistas são especiais, cada uma com emoção diferente, mas acho que ser os campeões da vacaria em 2010 foi muito marcante. É um sonho que todo participante almeja. Me senti muito feliz porque sabia que ele queria muito o título aquele ano. Algo que só Deus sabe o que senti no momento. E depois a conquista do Camaro que também vai ficar na história da dupla dos sonhos”, destaca. 

Ela diz que se sente abençoada por Deus por ter um filho maravilhoso e de bom coração. “Não por ser meu filho, mas ele é uma pessoa querida de uma humildade enorme. Não usa o dom que Deus deu para ser melhor que qualquer outro participante. Sempre fui uma mãe presente, acompanho os passos dele. Há 26 anos, sou fã número um”, diz. 

E sobre a Ariane?         
Segundo Tuca, por Ariane ser menina, foi a deixando mais à vontade. “Ela foi crescendo, vendo o pai e o irmão na lida e foi tomando gosto também, só que ela era diferente, as vezes estava bem dispersa do assunto, eu falava filha, vamos lá fazer sua inscrição? Ela dizia, hoje não estou preparada mãe, e não ia”. Então foi crescendo e se dedicando até por passa por um grave acidente no rodeio de Rolante. “Ela caiu de uma égua e uma outra passou por cima dela correndo. Nossa foi o pior dia da minha vida, perdi o chão, passamos por três hospitais. Os médicos me falavam para não deixar ela dormir, porque ela podia entrar em coma, devido a batida na cabeça”. 

Tuca diz que foram parar no Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, e que ela chorava muito de dor e sono. Ariane havia quebrado a clavícula úmero. “Uma situação horrível, achei que perderia minha menina. Mas mesmo assim, não deixei que ela desistisse de laçar.  Em três meses já estava lá de novo incomodando para montar de novo”, conta. 

Tuca diz que se orgulha muito por Ariane ser a única guria a conquistar o título de braço de ouro do Rio Grande do Sul. “Única mulher a conquistar este título. Eu não estava presente no dia, mas acompanhei de casa. Foi um dia de glória saber que minha filha amada se consagrava a braço de ouro, no meio de tantos participantes da festa. Sendo que um ano antes ela havia perdido o título, para um peão da nossa entidade. Foi o melhor com certeza, inesquecível”. 

Resumindo aqui meus sentimentos. Agradeço a Deus por eles terem nascidos meus filhos, e gostaria que eles soubessem que o amor que sinto é incondicional, infinito. E se errei em alguma coisa, que me perdoem. Sou uma mãe orgulhosa e realizada com os dois. Amor eterno!