quarta-feira, 28 de março de 2018

CTG Gira Mundo lança projeto social “Criança na escola e no rodeio”


    Foi lançado na quarta-feira, 28, pelo CTG Gira Mundo, o projeto Social intitulado “Criança na escola e no rodeio”. A iniciativa, que partiu do patrão da entidade, Daniel Jappe, tem por objetivo possibilitar a vivência de um rodeio, para todas as crianças matriculadas em escolas da região. De acordo com a Patronagem do CTG, é importante que as crianças participem dos eventos tradicionais, como rodeios, o ano inteiro, e não somente na Semana Farroupilha.

       Na divulgação do projeto, na Câmara de Vereadores, de Santa Cruz do Sul, estavam presentes integrantes do CTG e sua patronagem, vereadores do Município, representantes da rede de ensino, Coordenador da 5ª Região Tradicionalista e o Vice-Presidente do Movimento de Tradições Gaúchas (MTG), José Araújo. Já estão sendo distribuídos ingressos gratuitos do rodeio para crianças até 12 anos.

      Além da entrada gratuita, 140 alunos da rede de ensino pública e privada serão sorteadas. Sendo uma potra, um pônei domado e o restante com pilchas gaúchas. O sorteio será realizado no dia 15 de abril, durante o rodeio, ás 16hrs. Vale lembrar que o sorteio vale para quem colocar o ingresso na urna até a hora do sorteio.

       Atividades durante o evento voltadas as crianças também serão realizadas, como passeios a cavalo, charrete e pônei gratuitamente. Também serão disponibilizados 4 mil almoços e lanches para os estudantes. No sábado, 14, ás 20hrs haverá show nacional gratuito com o cantor Thomas Machado, vencedor do The Voice Kids.

      O rodeio do CTG Gira Mundo acontece de 12 a 15 de abril de 2018, no parque de eventos, de Santa Cruz do Sul. Serão 70 mil reais em prêmios, sendo 10 mil na laçada de prendas. Além do tiro de laço, também haverá artística, gineteada e atividades culturais. No ingresso normal adulto serão cinco sorteios de quinta a domingo, no valor de R$ 100,00 cada. 250 pessoas serão premiadas. Além disso, haverá também um sorteio de um potro, de papel excelente, um oferecimento da Cabanha Quaraci, aos laçadores e laçadoras que se inscreverem em qualquer uma das modalidades do rodeio. 

    As inscrições das modalidades e equipes começam já na quinta-feira. O CTG Gira Mundo, que foi fundado em 2015, hoje já conta com mais de 100 laçadores pelo Brasil inteiro. Em seu primeiro rodeio Internacional, em 2016, ficou ainda mais conhecido pela premiação inédita e jamais vista em todo Brasil, um Camaro 0Km. Em comemoração aos três anos de existência, na quinta-feira, dia em que começa o rodeio, será oferecido chopp e carne gratuitamente aos laçadores que laçarem equipe no primeiro dia. 

O rodeio irá oferecer:

·         Área para acampamento com água, luz e veículos liberados;

·         2 praças de alimentação cobertas;

·         Arquibancadas cobertas;

·         Área jovem para som;

·         Parque de diversão;

·         Show gratuito com Thomas Machado, e bailes com Os Buenachos e Pedro Rosa e grupo;



Texto: Caroline Silva

segunda-feira, 26 de março de 2018

Luiz Henrique Francisquet – destaque dos últimos 2 meses


            Ele é natural da cidade de Lagoão – RS, cidade pequena do Centro Serra. A história no laço de Luiz Henrique Francisquet, ou braço torto, como alguns amigos preferem chamar, começou por lá. Foi lá que começou a andar cavalo com apenas dois anos, com o incentivo do pai e do tio. Os treinos na vaca parada começaram após dois anos, com quatro ele já dava show na parada.

           Mas não dá pra esquecer-se da égua rosilha, que o ensinou a laçar. “Ela tinha um olho furado, mas fazia o que muitas com dois olhos não faziam. E hoje tenho a minha égua preta que é de minha confiança em cada passo dentro e fora da cancha”, comenta.

O pai de Luiz Henrique, Nelson Francisquet, começou depois dele a laçar, por incentivo do próprio filho, e hoje, segundo ele, é seu maior incentivador no laço. Inclusive foram campeões do Estado na laçada de pai e filho, em Santo Augusto, no ano de 2009

 Luiz Henrique cita como exemplo dos pontos positivos de rodeio, o rodeio da Cabanha Quinhéca, em Cachoeira do Sul - RS. “Gado de excelente qualidade, sem encurtamento de raia, alto nível de laçadores e disputas com grande numero de armadas”. Como laçador diz admirar Alan Soares e narrador Tiago Bagiotto.

            Nos últimos dois meses, janeiro e fevereiro, Luiz vem “voando” no laço. Passa por uma fase boa de vitórias: ganhou a Taça Cidade, Taça Empresa, equipe e dupla do rodeio, em Relvado; a Marca no Rodeio do CTG Porteira da Amizade, em Lagoão, valendo R$5 mil; R$10 mil na equipe do Rodeio Internacional de Soledade; Marca e Taça no Rodeio da Cabanha Quinhéca; Em Triunfo, no Duelo do Mocho, venceu a Força B com duas vidas e a dupla do rodeio na A; e no Rodeio do Clube do Laço, em Venâncio Aires,  o reboque e a dupla do rodeio, totalizando cerca de R$16 mil reais limpo.   Para ele, isso é resultado de muita dedicação e treino. “Na minha opinião seria uma fase boa no laço mais tudo isso envolvendo treino, dedicação e foco, que é o que eu tentei fazer nesses 2 meses de férias e que pelo jeito gerou resultado, e graças a Deus conquistei algumas vitorias nos últimos meses de rodeio”.

            Seu parceiro de dupla é João Pedro Brunetto, e segundo ele, se dão bem dentro e fora das pistas. “Conheço João Pedro já faz anos, mesmo que nossa amizade tenha começado a pouco admiro muito ele como laçador por ser dedicado e concentrado no que faz, é uma pessoa maravilhosa e humilde, por isso nossa parceria  fecha dentro e fora das canchas”.

            “Cria do Lagoão” voa mesmo em todos os sentidos. Atualmente, com 24 anos, mora em Canoas e cursa Medicina Veterinária. Pretende se formar, trabalhar, e construir uma vida estável.
Se dedique o máximo naquilo que for fazer e seja humilde para admitir seus erros, inteligente para aprender com eles e maduro para corrigi-los. (Luiz Henrique Francisquet)

Texto: Caroline Silva                                                          
Foto: Arquivo Pessoal


           

terça-feira, 6 de março de 2018

Lucas Forgiarini – a inguirra como sobrenome



O começo foi cedo, com apenas dois anos de idade e na vaca parada, incentivado pelo pai. Mas o pai talvez não imaginasse que o filho se tornaria um dos maiores recordistas do Brasil no laço comprido. Hoje, a história que contamos é dele que é conhecido como “o inguirrido”, Lucas Forgiarini.
            
Natural de Santa Rosa/ região missioneira, aos 30 anos ele já acumula milhares de títulos em sua trajetória no laço. O primeiro carro do currículo veio aos 12 anos, em uma disputa individual, em Porto Alegre, com 48 voltas, tendo 528 laçadores. Vitória essa que foi conquistada com a inesquecível égua baia, que não deixa de citar.
            
Depois dai as vitórias foram se tornando rotina, mas as mais marcantes para Lucas foram a final da força A, na vacaria, em 2012, e no Paraná, no rodeio de Coronel Vivida, quando ganhou uma camionete s10, zero km. Para ele os pontos positivos nos rodeios são o gado bom, o não encurtamento de raia, pista iluminada e coberta, além de uma área boa de acampar. Já os negativos, segundo ele, é armada cerrada, gado bardoso e o não cumprimento de horário nas provas.
           
Nos rodeios pelo Brasil todo, Lucas vai sempre bem acompanhado: na companhia da esposa e da filha, que dão total apoio nas disputas. “Ter elas comigo é um incentivo. Família é a base de tudo, com elas ali presentes tenho mais força para lutar pelas conquistas, e sei que terei o mesmo apoio nas derrotas”, conta.
            
Fora dos rodeios o compromisso é ministrar cursos de laço e ajudar a esposa na empresa de doces da família, Doces Forgiarini, que também comercializam nos rodeios.

Quer? Lute. Tenha dedicação, que leve a sério e tenha humildade, pois das conquistas Deus é quem sabe. (Lucas Forgiarini)

Texto: Caroline Silva
Foto: Arquivo Pessoal