São 21 anos de idade e que desde os sete trilha uma história no laço comprido, que recebeu o incentivo do pai que já laçava. Hoje falamos de Iago Schmuller, o último entrevistado de 2019. Natural de Bocaina do Sul - SC, ele coleciona títulos importantes no mundo dos rodeios, como ter sido campeão no duelo da Fazenda Silva neste ano. "Consegui atirar 124 armadas sem errar, e outro foi ganhar o carro no laço quarteto em Urubici, pois foi o primeiro carro que ganhei em rodeio", conta.
Talvez sua história no laço não fosse tão importante se não tivesse ao seu lado seu cavalo chamado de Drome, que foi presente do seu avô. "Um cavalo especial é o que tenho hoje pois ganhei ele de presente do meu falecido avô, representa muito pois além de ser uma lembrança e sem ele com certeza seria mais difícil laçar".
O rodeio que ele considera o melhor em termos de organização e estrutura é o rodeio internacional de Vacaria, e é também o rodeio que ele deseja sair campeão da dupla oficial. Será lá que ele irá representar o estado de Santa Catarina na seleção. "Consegui a classificação para a seleção do estado e vou defender Santa Catarina no laço, e a Vacaria eu penso que quase todos os laçadores sonham em vencer e se for da vontade de Deus isso acontecerá", diz.
Segundo Iago, os pontos positivos dos rodeios atualmente são as altas premiações. "Um dos pontos positivos são os prêmios altos que os promotores estão proporcionando em alguns rodeios, e alguns dos pontos negativos são alguns rodeios que acabam tarde ou corre gado baldoso, assim se tornando difícil para os laçadores". Conforme ele, hoje o nível de laçadores também é alto e por isso os rodeios devem ser mais organizados.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
quarta-feira, 27 de novembro de 2019
"Falei para meu pai que eu ia ser o novo recordista", diz Filipinho Valgas
O novo recordista do laço comprido é de Tubarão - SC. Filipe Valgas ou Filipinho, tem apenas 15 anos e quebrou o record de armadas em uma única laçada no rodeio do CTG Serranos do Laço, cidade de Ipê - RS. O menino foi campeão com 140 armadas, ao lado de Silvio Neto, Gustavo Moraes, André Machado e Cássio Pianaro.
Filipinho diz que essa vitória é mérito de dedicação e também de uma fase boa. "A vitória foi muita emocionante, eu falei pro meu pai que eu ia ser o novo recordista, quando eu sai de casa", lembra. Segundo ele, o nível de laçadores era muito alto, o que tornava a laçada ainda mais difícil, pois todos eram acostumados a laçar bastante.
Mas ele ainda quer mais. O laçador sonha em ser campeão da laçada milionária no Circuito Nacional de Laço Comprido (CLC). Filipe diz que um ponto positivo dos rodeios é o gado mocho, já o negativo é quando as laçadas acabam tarde no domingo. O melhor rodeio que foi até hoje é o do CTG Os Praianos. O laçador que admira é Thaian de Ávila e narrador Eduardo Bartz.
Filipinho diz que essa vitória é mérito de dedicação e também de uma fase boa. "A vitória foi muita emocionante, eu falei pro meu pai que eu ia ser o novo recordista, quando eu sai de casa", lembra. Segundo ele, o nível de laçadores era muito alto, o que tornava a laçada ainda mais difícil, pois todos eram acostumados a laçar bastante.
Mas ele ainda quer mais. O laçador sonha em ser campeão da laçada milionária no Circuito Nacional de Laço Comprido (CLC). Filipe diz que um ponto positivo dos rodeios é o gado mocho, já o negativo é quando as laçadas acabam tarde no domingo. O melhor rodeio que foi até hoje é o do CTG Os Praianos. O laçador que admira é Thaian de Ávila e narrador Eduardo Bartz.
quinta-feira, 20 de junho de 2019
Romolon Fernandes – campeão do Os Praianos
Ele é jovem, tem só 23 anos de idade, mas já acumula títulos
expressivos no laço comprido. Desta vez, o entrevistado é Romolon Fernandes, natural
de Tubarão – sc. “Comecei a laçar com cinco anos na vaca parada, sem dúvidas o
meu pai é meu maior incentivador e o que mais torce por mim.”
Ele conta que da Belinha, égua tordilha quarto de milha, que
foi inesquecível em sua vida. “Meu pai comprou ela bem novinha, se criou lá em
casa, e depois de domada comecei a laçar nela, para mim uma das melhores que já
lacei.” Para Romolon, uma final emocionante foi o individual em Arroio do Sal –
rs. “Não sai campeão, mas nunca vou esquecer, foram 84 voltas de laço, fiquei
em segundo lugar.”
Atualmente ele faz dupla com o laçador Júnior Simão, que
inclusive juntos foram campeões da camionete, no 15º Rodeio Internacional do
CTG Os Praianos. “Somos parceiros dentro e fora a cancha, amizade acima de
tudo.” Ainda falando sobre essa vitória, Romolon diz que foi muito emocionante pelo
fato de Thaian de Ávila e Alan Soares terem abrido mão do título para eles. “O
povo vibrava a cada armada, sem dúvidas um sentimento inexplicável.”
Quando não está nos rodeios, ele diz estar sempre trabalhando.
“Nos finais de semana que não vou a rodeios procuro visitar novos lugares.” O
laçador que Romolon admira é Aquiles Pereira, e como narrador Eduardo Bartz. O
sonho é ser campeão do Internacional da Vacaria.
Tem que acreditar naquilo que você sonha, treine ao
máximo e nunca ache que sabe tudo. Humildade em primeiro lugar. (Romolon
Fernandes)
quarta-feira, 17 de abril de 2019
Diego Carvalho - campeão brasileiro do individual de peão
Natural de Urubici - SC, Diego Carvalho, 25 anos, começou a laçar com cinco anos, por incentivo do pai e do avô. Ele diz que não teve um cavalo preferido, pois todos foram importantes na sua trajetória.
Diego conta que uma de suas vitórias mais emocionantes foi em 2017, na cidade de Querência, no Mato Grosso. "Onde sai campeão brasileiro do individual de peão. Outra laçada que jamais esquecerei foi em Curitiba - PR onde sai campeão de um caminhão no individual".
Um rodeio que ele admira e gosta de ir é o Internacional de Vacaria, mas onde sonha em ser campeão é no CLC - brasileirão. O laçador que admira é Juliano Souza, e como narrador Eduardo Bartz. Diego tem um Centro de Treinamento, então sua rotina é bastante intensa. "Durante a semana treino cavalos de clientes no meu centro de treinamento que tenho na minha cidade, e finais de semana quase todos vou em rodeio".
Para ele, o ponto positivo dos rodeios é a organização. "Todos os que participei esse ano estão de parabéns", destaca. Já o negativo, segundo ele, é o encurtamento de raia. Sobre parceiro de dupla no momento, Diego diz não ter um fixo, mas que tem uma amizade com todos que laça. "Sempre laço com vários parceiros diferentes, fazendo muitos amigos dentro e fora de cancha".
Humildade, dedicação e foco são o caminho para um bom resultado! Nunca deixe de acreditar em si mesmo. (Diego Carvalho)
Texto: Caroline Silva
Foto: arquivo pessoal
Diego conta que uma de suas vitórias mais emocionantes foi em 2017, na cidade de Querência, no Mato Grosso. "Onde sai campeão brasileiro do individual de peão. Outra laçada que jamais esquecerei foi em Curitiba - PR onde sai campeão de um caminhão no individual".
Um rodeio que ele admira e gosta de ir é o Internacional de Vacaria, mas onde sonha em ser campeão é no CLC - brasileirão. O laçador que admira é Juliano Souza, e como narrador Eduardo Bartz. Diego tem um Centro de Treinamento, então sua rotina é bastante intensa. "Durante a semana treino cavalos de clientes no meu centro de treinamento que tenho na minha cidade, e finais de semana quase todos vou em rodeio".
Para ele, o ponto positivo dos rodeios é a organização. "Todos os que participei esse ano estão de parabéns", destaca. Já o negativo, segundo ele, é o encurtamento de raia. Sobre parceiro de dupla no momento, Diego diz não ter um fixo, mas que tem uma amizade com todos que laça. "Sempre laço com vários parceiros diferentes, fazendo muitos amigos dentro e fora de cancha".
Humildade, dedicação e foco são o caminho para um bom resultado! Nunca deixe de acreditar em si mesmo. (Diego Carvalho)
Texto: Caroline Silva
Foto: arquivo pessoal
terça-feira, 19 de março de 2019
Angelito Hernandez - destaque do começo de 2019
Aos 19 anos, nascido em Tupanciretã - RS, Angelito Hernandez, guarda títulos importantes em vários cantos do Brasil. Começou no laço aos quatro anos com o incentivo da família. "Comecei bem cedo, com quatro anos fui campeão da FECARS na vaca parada", conta.
Nas pistas tem como sua fiel companheira a égua rosilha, inclusive ele cita como o animal mais especial que já teve. "Foi a que se destacou e marcou minha trajetória", complementa.
De todas suas vitórias no laço, para Angelito, a mais marcante foi ter sido o Braço de Ouro do Rio Grande do Sul, na Fecars, em 2014, porque seu irmão também já tinha conquistado esse título. "Isso marcou porque eu tinha um sonho de ganhar, e conquistei esse título bem cedo, com 14 anos".
Como laçador ele diz admirar Gilson Santos. "Admiro demais o Gilson, pela humildade e simplicidade que carrega no coração. E narrador admiro muito o Cândido Neto, de Santa Maria - Rs". Sua rotina hoje é viajar a rodeios, sempre de um para o outro. "Eu treino quando “se ajeita”, passo a maioria das vezes viajando, normalmente saio de um e já vou pra outro".
A meta agora é ser campeão da dupla oficial do internacional da Vacaria, sendo também o rodeio que ele mais admira. O ano de 2019 começou bem para Angelito, somente no rodeio da Cabanha Quinhéca, em Cachoeira do Sul - rs, por exemplo, ele ganhou mais de R$ 11.500,00 reais sozinho. Para ele, isso é resultado de muita dedicação. "Talvez isso seja um mérito conquistado pela recompensa de todo meu esforço, foco e dedicação com o laço".
Angelito diz que os pontos negativos dos rodeios é a rivalidade que existe hoje. "O laço ta cada vez mais competitivo, ninguém mais vai em rodeio pra se “divertir” e sim para ganhar, e isso torna os eventos cada vez mais caro e “pesado” para os competidores". Já os positivos, segundo ele, é a valorização aos laçadores. "os rodeios estão cada vez valorizando mais o laçador e melhorando as condições, como pista, gado, amenizando as dificuldades, etc."
Primeiramente confiar em Deus, largar tudo nas mãos dele e ter fé! Se focar no objetivo que quer, e não esquecer de levar a humildade junto, sem ela não somos ninguém também (Angelito Hernandez)
Texto: Caroline Silva
Foto: João Eder Borges
Nas pistas tem como sua fiel companheira a égua rosilha, inclusive ele cita como o animal mais especial que já teve. "Foi a que se destacou e marcou minha trajetória", complementa.
De todas suas vitórias no laço, para Angelito, a mais marcante foi ter sido o Braço de Ouro do Rio Grande do Sul, na Fecars, em 2014, porque seu irmão também já tinha conquistado esse título. "Isso marcou porque eu tinha um sonho de ganhar, e conquistei esse título bem cedo, com 14 anos".
Como laçador ele diz admirar Gilson Santos. "Admiro demais o Gilson, pela humildade e simplicidade que carrega no coração. E narrador admiro muito o Cândido Neto, de Santa Maria - Rs". Sua rotina hoje é viajar a rodeios, sempre de um para o outro. "Eu treino quando “se ajeita”, passo a maioria das vezes viajando, normalmente saio de um e já vou pra outro".
A meta agora é ser campeão da dupla oficial do internacional da Vacaria, sendo também o rodeio que ele mais admira. O ano de 2019 começou bem para Angelito, somente no rodeio da Cabanha Quinhéca, em Cachoeira do Sul - rs, por exemplo, ele ganhou mais de R$ 11.500,00 reais sozinho. Para ele, isso é resultado de muita dedicação. "Talvez isso seja um mérito conquistado pela recompensa de todo meu esforço, foco e dedicação com o laço".
Angelito diz que os pontos negativos dos rodeios é a rivalidade que existe hoje. "O laço ta cada vez mais competitivo, ninguém mais vai em rodeio pra se “divertir” e sim para ganhar, e isso torna os eventos cada vez mais caro e “pesado” para os competidores". Já os positivos, segundo ele, é a valorização aos laçadores. "os rodeios estão cada vez valorizando mais o laçador e melhorando as condições, como pista, gado, amenizando as dificuldades, etc."
Primeiramente confiar em Deus, largar tudo nas mãos dele e ter fé! Se focar no objetivo que quer, e não esquecer de levar a humildade junto, sem ela não somos ninguém também (Angelito Hernandez)
Texto: Caroline Silva
Foto: João Eder Borges
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
Fernando Sartori – em busca do título de campeão da Vacaria
Natural de
Balneário Camboriú – SC, mas morador da cidade de Brusque – SC, Fernando
Sartori, 18 anos, vem conquistando grandes títulos de expressão no laço
comprido. No ano passado, inclusive, ele se destacou por ter sido campeão em
grandes laçadas em todo Brasil. Uma trajetória que começou com apenas nove anos
de idade, incentivado pelo avô. E foi do avô que ele ganhou duas éguas que
lembra de forma especial. “Uma égua pitiçinha que comecei a laçar que ganhei do
meu vô, e depois teve essa QM que também que ganhei dele. Essas duas foram as
que mais marcaram”.
Fernando
também fala sobre o título que mais o marcou até agora, no rodeio internacional
de Canelinha, em 2014. “Ganhei a taça cidade com meu tio Geraldo Sartori, que
valia um carro 0 km. Me marcou bastante porque foi o primeiro rodeio grande que
sai e logo do lado da pessoa que me ensinou, então foi bem emocionante”,
lembra. Ele diz que em seu currículo ainda falta o título de campeão da dupla
oficial do rodeio internacional de Vacaria. Como laçadora diz admirar Ariane
Soares e como narrador, Eduardo Bartz.
Ele também
comenta sobre os pontos negativos dos rodeios. “O encurtamento e levantamento
de raia e paração de gente nas laçadas, por exemplo, tão fazendo laçada para
parar em 10 duplas, acho muita gente”. Já os positivos, ainda menciona o rodeio
da Cabanha Quinheca, em Cachoeira do Sul, como exemplo. “Rodeios com gado bom
que as laçadas parem tudo em um e sem encurtamento e levantamento de raia, um
exemplo estilo o rodeio da Quinheca, pra mim um dos melhores”, avalia.
Texto:
Caroline Silva
Foto:
Arquivo Pessoal
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Rodrigo Rodrigues – Tento de Ouro 2018 e Record Brasileiro
Rodrigo
Rodrigues, de 20 anos, natural de Rosário do Sul – RS, foi eleito o Tento de
Ouro 2018 – título aos melhores de cada ano, oferecido pelo Blog Entre os
Tentos. A eleição foi fechada, participando apenas os indicados ao prêmio, que
elegeram Rodrigo com a maioria dos votos. Logo após, ainda em dezembro do ano
passado, o laçador quebrou o record brasileiro de armadas em uma única
modalidade, em Estrela Velha – RS. “Era um feito que há muito tempo eu buscava
alcançar”, comenta.
E o resultado desse sucesso vem
desde cedo, uma trajetória que começou com cinco anos, por incentivo do avô e
do pai. “No primeiro rodeio ganhei o troféu de laçador mais novo e também o
primeiro lugar do laço piá. Na época meu avô ainda era vivo e todos nós da
família tínhamos o mesmo por referência e graças a ele seguimos até hoje o
exemplo de frequentar rodeios”, lembra Rodrigo.
Ele também lembra da égua tubiana,
que também teve grande importância quando começou a laçar. “Aprendi a laçar
nela e me acompanhou por grande parte da minha infância, era muito mansa e das
confianças”. Rodrigo sonha em ser campeão do Rodeio Internacional da Vacaria e
do Circuito Nacional de Laço Comprido (CLC). Como laçador diz admirar Alfreldo
do Carmo (Maradona), como laçadora Amanda Vaz e narrador Eduardo Bartz.
Para ele um dos principais pontos
negativos dos rodeios atualmente é o custo elevado. “Hoje em dia há muitos
talentos sem poder ir nesse tipo de evento por simplesmente não ter o dinheiro
necessário”. Já os positivos, segundo ele, é a forma que o rodeio se
tornou algo saudável para as famílias. “O rodeio virou um esporte, esporte esse
que é saudável de ser praticado e principalmente, é um ambiente agradável de
estar e até para criar um filho”, avalia. Para o futuro, Rodrigo pensa em
aumentar sua criação de gado, ter uma vida estável e seguir indo a rodeios.
Em tudo o que fazemos temos que ter
foco e dedicação, no laço não é diferente. Ser sempre verdadeiro e não querer
ser mais que os outros é muito importante também, basta ser o que é, acreditar
em Deus e ter fé sempre! (Rodrigo Rodrigues)
Texto:
Caroline Silva
Foto: Ju Marin fotografias