Edgard Danguy: o importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre

 O entrevistado de julho é Edgard Danguy, mais um destaque no CLC 2022, em Campo Grande/MS. Como laçada destaque dele citamos o duelo Haras Barcelona, no coliseu do laço. A laçada valia R$ 120 mil, e o jovem ficou entre os quatro campões. Leia a entrevista:

  1) Como foi seu começo no laço e com quantos anos ?
Meu avô e meu pai sempre laçaram, e foi com eles que aprendi a gostar de laçar, laçar a cavalo eu comecei com 5 anos de idade.

2) você foi um dos campeões no CLC. Qual foi a sensação de ganhar no coliseu do laço ao lado de grandes nomes?
Sim, e muito bom ganhar ainda mais no CLC pra mim foi muito emocionante.

3) Até agora qual foi sua vitória mais marcante?
Laço seleção do estado do Paraná e o CLC.

4) Qual título ainda sonha conquistar no laço?
Dupla da vacaria e dupla do clc.

5) Tem um cavalo que marcou sua vida? Qual ?
Era um cavalo QM ruano, nome dele era GUITO

6) Quais são os pontos positivos e negativos dos rodeios na sua opinião?
O laço comprido influenciam muitos a família, cria um vínculo de amizade porque todo final de semana está com as mesma pessoa.
Os rodeios estão sendo muito caros, e não está tendo muito modalidades para amador e iniciante.  

7) Como é sua rotina fora dos rodeios? Treina quantas vezes por dia?
Vou para fazenda, treino uma vez por dia, duas vezes por semana.

8) Quais são seus planos para o futuro ? Já pensa ?
Os rodeios e duelos que eu puder ir quero ir, e cada vez se dedicar mais para pode ser aperfeiçoar.

10) Deixe um recado/mensagem para os laçadores que pensam em se tornarem grandes laçadores.
O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre.

 

"Estou laçando com meus ídolos e disputando contra meus ídolos também", diz João Manoel

Ele tem apenas 13 anos, mas não demorou muito para se tornar um grande laçador e uma das revelações desta última temporada. João Manoel, de Cachoeira do Sul - RS, já acumula grandes títulos e disputa de igual para igual com laçadores que ele admira. "Me sinto honrado por ter chegado até aqui, já estou laçando com meus ídolos e disputando contra meus ídolos também, isso pra mim é muito gratificante", conta.

O menino fala que começou cedo, aos 3 anos já laçava na vaca parada. "Com meus 3 anos eu já laçava vaca parada, e com meus 4 anos eu já lacei a cavalo, primeiro rodeio que fui já ganhei meu primeiro troféu de laço piá", lembra.

Pouca idade, mas João Manoel já tem um caminhão em sua lista de prêmios conquistados com o laço. "Pra mim todas as vitórias são muito boas mas a que mais me marcou, foi um caminhão na multi 10 em Santa Maria , que com muita dedicação conquistei", destaca. Ele sonha em ser campeão da Vacaria e da caminhonete no CLC.

Conforme ele, há pontos positivos e negativos nos rodeios atualmente. "São as amizades que surgem dentro dos rodeios e negativo é laçar fora de horário e laço sintético que não é liberado e quando chove é muito bom", menciona.

Sua rotina é, além dos estudos, treinar e ajudar o pai. "Eu ajudo meu pai na cabanha, treino quando dá tempo, hoje em dia eu não tenho companheiro para treinar mas antigamente eu treinava mais", conta.

Há tempos que Alan Coutinho não é mais promessa

 Há tempos que Alan Coutinho não é mais promessa. O garoto, de Cruzeiro do Sul - RS, é realidade e um gigante do laço comprido. Sucesso que não é atoa, já que ele começou cedo para chegar onde está. "Com 2 anos e 8 meses ganhei meu primeiro troféu na vaca parada e continuei evoluindo até chegar na fase que estou", conta ele.

 Ele fala que essa fase boa é fruto de um sonho de infância. "Sempre foi um sonho de criança ser reconhecido pelo mundo do laço", revela. O jovem laçador diz que até agora sua vitória mais marcante foi o Milionário, na força A, e que ainda quer vencer a caminhonete no internacional de Vacaria, e a caminhonete no CLC, em Campo Grande - MS.
 

Mesmo ainda jovem, Alan fala que teve um cavalo que marcou sua trajetória. " Um tordilho que desde que comecei a laçar me ensinou e me ajudou a estar aonde estou", conta.

Falando nos rodeios hoje em dia, o laçador diz que para ele há pontos negativos. "Um ponto negativo é sobre recolher o laço na hora de limpar a armada pois pra mim recolher mostra a habilidade do laçador e do cavalo", afirma.
 

E para quem pensa que Alan Coutinho laça todos os dias, se engana. "Nos últimos dias estou treinando pouco, mas sempre com bastante foco e determinação", diz.

A mensagem que ele deixa para os novos laçadores que estão surgindo e querem se tornar grandes laçadores é: Treinem, se dediquem e sempre com determinação nos seus sonhos.

 

"Pelo físico eu ia longe ainda e os cavalos também", afirma Angelito Hernandez

Temos um novo recorde de armadas sem errar numa mesma modalidade no laço comprido. As brilhantes 184 armadas jogadas no individual e ficha seca neste domingo (30) em Rolante-RS. O blog Entre os Tentos conversou com alguns dos campeões da laçada de R$ 100 mil reais e recordistas. 

Veja o que Angelito Hernandez, um dos campeões, nos disse sobre esse momento histórico de sua carreira. O laçador já havia quebrado um recorde de 117 armadas. 

Blog: Qual foi o sentimento/emoção de quando você viu que já tinha batido as 140 armadas que era o recorde anterior?

Angelito: Foi muita armada mas eu estava focado, e os cavalos estavam bons, descansava um e ia para outro. Eu não estava muito cansado porque tinha me preparado na semana e aí deu certo.  

Blog: Foram 184 armadas, mas você estava em condições naquele momento de ir mais longe? Digo você e seu animal. Acha que aguentaria mais quantas ainda?

Angelito: Eu tava bem, mas é difícil falar quantas armadas a mais iríamos ainda. Podia errar em mais uma ou dar mais 100. Pelo físico eu ia longe ainda e os cavalos também.

 

“Eu achei que ia ser muito difícil alguém quebrar esse recorde de 140”, diz Péricles Molina

Temos um novo recorde de armadas sem errar numa mesma modalidade no laço comprido. As brilhantes 184 armadas jogadas no individual e ficha seca neste domingo (30) em Rolante-RS. O blog Entre os Tentos conversou com alguns dos campeões da laçada de R$ 10000 mil reais e recordistas. 

Veja o que Péricles Molina, um dos campeões, nos disse sobre esse momento histórico de sua carreira. O laçador já havia quebrado um recorde de 119 armadas. 

Blog: Qual foi o sentimento/emoção de quando você viu que já tinha batido as 140 armadas que era o recorde anterior?

Péricles: Eu achei que ia ser muito difícil alguém quebrar esse recorde de 140 nessa modalidade, mas quando chegou nas 140 e no nível que tava, e a gente notou que não ia dar acerto com muita gente, pra mim foi muito emocionante. Quando comecei a laçar nunca imaginei que chegaria nesse nível, por que querendo ou não, fica o histórico. 

Blog: Foram 184 armadas, mas você estava em condições naquele momento de ir mais longe? Digo você e seu animal. Acha que aguentaria mais quantas ainda?

Péricles: A gente não pode dizer um número porque laço é laço, assim como podia atirar mais 30/40, podia errar na próxima volta. Eu tava bem tranquilo e concentrado e meu cavalo bem condicionado, e lacei com ele o rodeio inteiro.