"Se parasse hoje já estaria realizado com o microfone”, diz Papapa

Ele tem 36 anos, é de Cachoeira do Sul – RS e narra em diversos Estados do Brasil. Mais conhecido como Papapa, Gilberto Guazzelli, dá um show na narração de rodeios há 20 anos. “Se parasse hoje já estaria realizado com o microfone”, afirma Papapa.

O gosto pela narração vem desde seus tempos de criança, porque enquanto pequeno admirava os homens que falavam para um grande público. “Acredito ser uma missão na terra, pois tenho a facilidade de narrar qualquer coisa, não só rodeio”, destaca. Mas foi aos 17 anos que tudo começou, narrando seu primeiro rodeio, do CTG Galpão de Estância, em Araranguá – SC.

“Era um rodeio internacional, eu laçava e um amigo de minha família, Zé Paim, que era o maior dos narradores, me chamou e perguntou se eu queria ser narrador. Então fui e narrei. Lá surgia o Papapa”, explica. O narrador avalia como pontos positivos dos rodeios o fato de abrir oportunidades de conhecer outras culturas, lugares e pessoas em Estados e cidades diferentes.

Já os pontos negativos, segundo ele, seria a ganância de algumas pessoas. “Os rodeios estão cada vez mais profissionais e algumas regras,  em minha opinião, não ajudam e é mais por birras ou egos de uma minoria”.

Sua rotina é dura e cansativa, basicamente resumida em viagens para rodeios, mas conta que procura sempre reservar um tempo para ficar com a família, afinal Papapa é já é pai de uma menina. “Procuro me preparar para outra semana, viagens que para mim são longe, rotinas de aviões estradas e aeroportos, são diários”.

O laçador que mais admira, mesmo já tendo falecido é Ronaldo Rodrigues, o qual ele havia apelidado de fenômeno. Já sobre narradores ele cita Zé Paim, Nilson Hofmam e Sassa Leite. Segundo ele, as finais mais emocionantes que narrou foram Vacaria, Seleção do RS no CLC, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul e Porto Alegre.

Quando questionada sobre a responsabilidade que carrega de precisar tocar o rodeio e ainda assim transmitir a emoção do rodeio ao grande e pequeno público, Papapa diz que narra com sentimento. “Ver eles se emocionarem até quando perde a laçada, isso pra mim é algo sem explicação, tenho uma narração forte marcante e única, algo realmente divino”. Ao todo já são 12 Estados do Brasil que Papapa já narrou.


Sua mensagem: Para quem esta iniciando eu digo que sonhe e que  vá devagar, com calma, que não narre um e pense que é mestre ou celebridades. Tudo Deus escreve e indo ao natural, e se tiver responsabilidade e talento irá longe, caso contrário, não.
E sobre carisma admiração e ser popular acho que nasce com isto porque vejo que muitos podem ser consagrados, podem vencer como narrador, mas ser popular e carismático, isso é para  bem poucos.



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Romário Bispo