Guilherme Damke - do marcante rodeio de equipes em Caçapava do Sul
Guilherme Damke nasceu em Girua – RS, mas foi criado em Santo
Ângelo – RS, e foi lá que sua história no laço começou já aos cinco anos. “Comecei
com o incentivo do meu pai e meu dindo, sem eles não estaria no mundo dos
rodeios. Como todo início comecei na vaca parada, cada dia aprendendo algo
diferente e me interessando cada vez mais por esse esporte”, lembra Damke.
Como todo laçador, ele também teve um cavalo diferente dos
demais. Fala com carinho sobre
a sua égua tordilha crioula. “Foi a égua que em toda a minha trajetória do laço
foi a que mais significou pra mim. Ela sabia exatamente o que deveria fazer, independente
de gado, pista. A melhor égua que já tive até hoje”, comenta.
E, embora tenha ganhado os dois carros na Vacaria em 2014,
também dois carros nos Praianos em 2014, ter sido vice-campeão gaúcho e campeão
do congresso brasileiro da ABQM, Guilherme diz que nenhuma dessas vitórias o
marcou tanto como o rodeio de equipe em Caçapava do Sul. “Laçava eu,
Vagner Carvalho, Vinicius Forgiarini, Ricardo Astigarraga e Lucas Forgiarini.
Esse rodeio me marcou não pela premiação, mas sim pelo o que aconteceu durante
o evento. No sábado o pai do meu irmão Ricardo Astigarraga faleceu, e fomos ao
velório dele no mesmo dia, e no outro dia ele voltou para o rodeio e
acabamos ganhando a força A. A arquibancada ficou de pé na volta olímpica. Isso
sim jamais esquecerei em toda minha vida”.
Damke diz que o título que falta ganhar e gostaria ser campeão
é a força A do Rodeio Internacional de Vacaria. Os pontos positivos dos rodeios
atualmente, segundo ele, é a qualidade dos eventos. “Altas premiações, gado
bom, estrutura. Os organizadores vêm se empenhando cada vez mais para que os
laçadores se sintam bem e motivados no rodeio”. Ele também diz que o rodeio da
Cabanha Quinheca, em Cachoeira do Sul, foi um dos mais organizados que foi até
hoje.
O laçador que Guilherme admira é Alfredo do Carmo. “Admiro e
falo que não é de hoje, conheço ele a mais ou menos 12 anos e continua no meio
do cavalo”. Já narradores ele menciona Neco e Candido Neto. Atualmente
não tem dupla fixa e conta estar treinando e laçando em rodeios muito pouco. “Trabalho
junto com minha família e não tenho tido muito tempo para praticar o esporte.
Meus planos para o futuro é seguir laçando, indo menos a rodeio e selecionando
os mais cobiçados para ir participar”.
A minha mensagem é que a pessoa se dedique no que
faz, treine, foco, ambição. E que seja sempre a mesma pessoa com Humildade a
cima de tudo, por que na vida ninguém é melhor do que ninguém.(Guilherme
Damke)
Texto:
Caroline Silva
Foto:
Arquivo Pessoal
Guilherme Damke - do marcante rodeio de equipes em Caçapava do Sul
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